O que é injeção eletrônica, como funciona e como usar para aumentar a potência do motor
Quem gosta de carros e automobilismo em geral pode até ter uma boa noção do funcionamento, mas sempre que abrimos o capô, a sensação é de que nada ali faz sentido.
Isso porque cada montadora vai dispor os componentes de um jeito sem falar que os formatos podem variar levemente, e por isso no artigo de hoje vamos te explicar um desses equipamentos importantes para o funcionamento do seu carro.
Então vem saber o que é a injeção eletrônica automotiva, a sua importância para o bom desempenho do motor e de quebra como fazer um procedimento para liberar ainda mais potência para o seu veículo.
Boa leitura.
O que é injeção eletrônica e para que serve?
Basicamente podemos entender que a função da injeção eletrônica é fazer o controle preciso do quanto de combustível será adicionado ao motor pelos bicos injetores.
Um chip é instalado na peça que vai fazer uma leitura das necessidades do motor para injetar a quantidade adequada de combustível para garantir o desempenho ideal do motor.
Com essa precisão que a eletrônica garante é possível deixar o carro mais eficiente e até diminuir o consumo de combustível uma vez que as quantidades injetadas serão apenas as necessárias para o funcionamento.
Injeção eletrônica é carburador? Quais são as diferenças?
Podemos considerar que o sistema de injeção eletrônica substituiu o carburador na função de controlar a liberação do combustível, e na prática podemos dizer que os funcionamentos são bem diferentes.
A injeção eletrônica automotiva como já explicado, usa um controle por meio de chip para que a quantidade de combustível aplicada seja a ideal.
Já o carburador era uma peça que misturava o ar com o combustível antes de injetar no cilindro do motor, e como é um processo mecânico tem bem menos precisão, portanto maior desperdício de combustível.
Quais são os tipos de injeção eletrônica?
Os principais tipos de injeção eletrônica utilizada nos modelos de veículos são as seguintes:
- Digital: que utiliza um software para controle e também relatórios com possíveis ajustes
- Analógica: funciona por meio de sensores que emitem sinais eletrônicos que geram uma resposta automática
Injeção eletrônica: Como funciona?
Se você teve carro no final da década de 90 ou mesmo começo dos anos 2000 deve ter se deparado com carros que usavam o carburador, que era uma peça responsável por coletar o ar e misturar com combustível antes de passar para o motor.
No inverno era muito difícil fazer um carro com carburador dar a partida, então ainda bem que a tecnologia chegou para eliminar esse e outros problemas.
Com a evolução para o sistema de injeção eletrônica, hoje os carros são mais econômicos, emitem menos poluentes e são bem mais eficientes em termos de potência.
Componentes da injeção eletrônica
Agora vamos entender alguns componentes do sistema de injeção eletrônica:
Sensores
O sensor que fica no motor é responsável por coletar os dados e repassar automaticamente para a central de controle que vai liberar a injeção de combustível.
Na verdade, são mais de um sensor que serão posicionados em pontos diferentes do motor para analisar temperatura, pressão, velocidade e funcionamento dos reagentes durante a queima de combustível e passar essas informações para a central que vai ajustar a quantidade a ser injetada.
Central de Informações
Digamos que esse é o cérebro da operação do sistema de alimentação via injeção eletrônica pois é quem vai receber e processar as informações vindas do sensor antes de direcionar a ação dos bicos injetores.
Este componente vem com as diretrizes e parâmetros estabelecidos pela fábrica, portanto fazem o controle preciso da injeção conforme saiu da montadora.
Atuadores
Também chamados popularmente de bicos injetores, esses são os componentes que vão liberar a quantidade identificada pelos sensores e aprovada pela central de informações.
Esse componente é formado pela bomba injetora, bobinas de faísca, motor de passo e ventoinha, todos responsáveis pela injeção e queima do combustível.
O que acontece quando dá problema na injeção eletrônica?
Quem anda muito com o carro consegue perceber qualquer sutil alteração no funcionamento, e quanto a injeção eletrônica não é tão difícil diagnosticar os sinais de problema logo no início.
Dificuldade para dar a partida, motor engasgado e até perda de potência ao acelerar, tudo isso pode ser sinal de algum problema com a injeção eletrônica que se ignorado pode causar problemas maiores.
Quando a injeção eletrônica está com a luz acesa, o que pode ser?
As terríveis luzes do painel quando acendem sempre são motivo de susto e talvez a mais assustadora seja a da injeção eletrônica.
Quando há algum problema com os sensores ou quando percebem que algum componente não está operando como deveria, um sinal é enviado para central e a luz se acende para indicar que há um problema.
Não é motivo para desespero, por isso mesmo a luz costuma ser amarela para indicar um alerta, mas que se ignorado pode virar um grande prejuízo.
Notou que a luz acendeu, leve o carro a um centro automotivo, pois é melhor prevenir do que remediar.
Vantagens do sistema de injeção eletrônica e a importância de manter a manutenção em dia
Os benefícios da injeção eletrônica são vários, mas vale destacar que sem dúvidas o maior deles é a economia de combustível comparado ao antigo carburador.
Outra coisa é que é possível evitar problemas, pois como se trata de um componente eletrônico, os diagnósticos são bem mais precisos, permitindo assim antecipar possíveis defeitos que os componentes podem apresentar.
Também é vantajoso para o meio ambiente reduzindo a emissão de poluentes, uma vez que o motor trabalha de forma bem mais ajustada consumindo o ideal e emitindo o menos possível de elementos nocivos à atmosfera.
Além disso, a injeção eletrônica permite que você otimize e aumente a potência do seu motor por meio da reprogramação ECU e também da manutenção automotiva que mantenha o melhor desempenho do veículo.
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